Juliette estreia turnê solo no Rio e admite: "Dá mais medo que o primeiro paredão"

Juliette estreia turnê solo no Rio e admite:
Campeã do BBB 21 sobe ao palco do Qualistage na noite deste sábado (26). Ao RJ1, paraibana falou da expectativa do encontro com os fãs. Juliette fala sobre o primeiro show da vida

Juliette sobreviveu a três paredões antes de se sagrar vencedora do Big Brother Brasil 21. O primeiro teste foi já na segunda semana de jogo. Mas, segundo ela, o nervosismo da eliminação precoce não se compara ao frio na barriga pela estreia de sua turnê solo, neste sábado (26), no Rio de Janeiro.

“Na verdade, o show acho que dá mais [medo]. O paredão não está nas minhas mãos. Então eu acho que eu fico mais nervosa, que o resultado depende de mim também!”, disse Juliette, em entrevista ao RJ1 deste sábado.

“Caminho” estreia no Qualistage, no Via Parque Shopping, na Barra da Tijuca.

“É mais um passo nessa caminhada, que foi construída junto com o público, com sonhos que eu nunca me imaginei sonhando. Tá muito lindo, eu tô muito emocionada, muito ansiosa... Um frio na barriga!”, falou.

A seguir, outras perguntas da entrevista.

Juliette Freire em entrevista ao RJ1

Reprodução/TV Globo

Você vai apresentar as músicas que você gravou nesse seu primeiro EP e as canções que vai seguindo o seu caminho, é isso?

Exatamente! Esse show traz desde as minhas bases, as minhas raízes na música nordestina, e vai caminhando por todos os ritmos, os estilos. Enfim, tá muito bonito!

É uma superprodução, pelo visto...

É... quanto maior, mais frio na barriga. É uma superprodução! Todos os elementos que compõem o palco têm um sentido, têm uma história. Os músicos, a maioria paraibanos. Eu tô muito confortável e muito feliz com todas as escolhas desse resultado, como tá ficando!

Juliette, esses dois anos por conta da pandemia acabaram mexendo com a vida de todos nós. Você passou por um turbilhão de mudanças no meio disso, por conta da sua vitória no Big Brother e tudo que vem acontecendo. Como é que você conseguiu equilibrar todas essas emoções no seu dia a dia?

Eu acho que é constante. Eu estava comentando agora no carro, vindo para cá, que a minha vida me preparou para isso. Sempre foi assim: "Vai, faz, agora!". Então eu tento equilibrar com os pezinhos no chão, cercada de pessoas que me conhecem. Minha família, minha mãe. Vejo tudo isso como algo muito bonito, mas com muita consciência!

Não é fácil não, tem dia que eu quero explodir. Mas no outro dia a gente recupera: "Próximo! Próximo problema! Vamos resolver". Eu sempre faço isso: eu termino um problema e pronto: "Próximo!".

Bom, falando em próximo, a gente já vê uma nova edição do programa. O que você está achando, deste ano, do Big Brother Brasil?

Olha, toda vez que eu respondo alguma coisa nesse sentido, tem um problema diferente! Eu estou gostando da trajetória de algumas pessoas, eu vou observando as atitudes. Eu não quero mais citar nomes, porque toda vez que eu cito nomes é um problema, mas eu quero que quem ganhe o programa traga algum sentido para o nosso país, traga uma mensagem bonita, um valor bonito. Então, se isso aí for atingido, eu vou comemorar, seja quem for.

Você é abraçada constantemente pelas pessoas, pelo público, pelos artistas. Gravou com o Gilberto Gil, por exemplo. Como e que foi essa experiência para você?

Foi um dos momentos mais emocionantes... Eu quando o conheci, eu parecia que ia cair da energia, da emoção. Chorei muito, tivemos muitos encontros bonitos... Eu estava não nervosa que quando eu cantei a música "Estrela", eu me tremia inteira, porque era surreal estar vivendo aquilo.

Você no ano passado enfrentou uma suspeita de aneurisma. Como é que foi isso para você? O que você tirou de ensinamento?

Eu já tinha passado um trauma muito grande. A minha irmã faleceu aos 17 anos de um AVC hemorrágico. Minha mãe teve um AVC antes de eu entrar no programa. E depois de tudo, de ter chegado ao topo do mundo, digamos assim, descobri que eu tinha um aneurisma na artéria principal, exatamente onde minha irmã tinha. Passei três meses sem querer operar, até que decidi operar.

E eles já estavam escolhendo o tamanho do cateter para colocar no meu cérebro e, quando chegou, ele falou: "Juliette, não é, aneurisma". Eu acordei e estava tudo bem, graças a Deus.

Então eu tento fazer isso com o medo. Eu vou e faço, como estou fazendo esse show agora: morrendo de medo, mas enfrentando a vida como tem que ser.

Juliette Freire em entrevista ao RJ1

Reprodução/TV Globo